Revelada em setembro do ano passado, a nova geração da Toyota Tundra teve os seus registros de patente feitos no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Os registros podem sugerir que a marca está de olho no sucesso das picapes RAM por aqui, além da vinda quase certa de Ford F-150 e Chevrolet Silverado ao Brasil. A Toyota, porém, nega que a sua brutal e robusta pickup esteja chegando ao mercado nacional.
O segmento de picapes em tamanho real é altamente competitivo no mercado americano. Então a Toyota se esforçou para convencer os clientes americanos a abandonar os Silverados, os F-150s, os RAMs, ou o outro competidor japonês, Nissan Titan. Os resultados de vendas da Tundra não foram ruins, mas nunca ganharam a mesma imagem que os fabricantes locais.
Sua aparência robusta é apoiada por um chassi redesenhado e uma robustez comprovada. A Toyota projetou e testou a nova Tundra nos EUA Foram as linhas macias e painéis curvos de seus antecessores. Em vez disso, a fáscia dianteira apresenta uma grade plana e larga, que parecia mais uma cerca de arame farpado, ou portão, do que a grade de um carro.
Para o interior, a Toyota entendeu que não poderia competir com a mesma aparência robusta de seus antecessores. Ofereceu a Tundra em seis níveis de acabamento, variando de SR5 até a edição limitada de 1794. Com o ano modelo 2022, os clientes puderam desfrutar de uma luxuosa cabine adornada por estofados de couro e uma tela de infotainment de 14″ que ficava no topo do painel central.
Mas a mudança mais essencial foi na plataforma do carro. Ele apresentava molas de bobina na parte de trás, abandonando as molas da folha. Ele ainda pode carregar 884 kg e rebocar até 5.443 kg. Sob o capô, tem um V6 biturbo que oferece 348 cv para a versão SR5. Ao mesmo tempo, as outras opções vem com 389 cavalos e uma versão híbrida que proporciona uma potência combinada de absurdos 437 cavalos e 790 Nm de torque. Todas as versões foram emparelhadas com uma transmissão automática de 10 velocidades com tração nas quatro rodas.
