Revolução no Jeep Cherokee: Economia e Sustentabilidade
O novo Jeep Cherokee 2026 chega para transformar a percepção sobre o modelo, conhecido até então por sua robustez, mas não por sua economia. Com a introdução do conjunto híbrido pleno (HEV), o SUV agora entrega uma eficiência impressionante, podendo alcançar até 18 km/l. Este marco é possível graças à combinação de um motor 1.6 turbo de quatro cilindros e dois motores elétricos, aposentando de vez o antigo motor 2.4 aspirado.
Construção e Motorização Avançada
Construído sobre a plataforma modular STLA Large, o novo Cherokee não só melhora no consumo, mas também na entrega de potência e torque. Apesar de ter uma potência de 213 cv, inferior aos 272 cv do Compass 2.0 turbo brasileiro, o Cherokee destaca-se pela entrega imediata de força, característica da motorização elétrica. Além disso, a transmissão CVT com tração integral, capaz de desconectar o eixo traseiro automaticamente, contribui para um uso mais eficiente de combustível.
Dimensões Colossais e Design Interno
O Jeep Cherokee 2026 impõe respeito também pelo tamanho: com 4,77 metros de comprimento, supera o Commander em 1 cm e possui um entre-eixos de 2,87 metros. Contudo, a decisão de ampliar o porta-malas para impressionantes 992 litros, sacrificou 5 cm do espaço para as pernas no banco traseiro. A cabine, por sua vez, adota o novo padrão visual da Jeep, mantendo a funcionalidade com botões físicos para os controles essenciais.
Mercado e Expectativas no Brasil
Nos Estados Unidos, onde o lançamento está previsto para o final de 2025, o Cherokee híbrido começará com o preço de US$ 36.995, cerca de R$ 200.500 na conversão direta. Embora a Jeep ainda não tenha confirmado as vendas no Brasil, a presença no Salão do Automóvel de São Paulo sugere a medição do interesse do consumidor brasileiro. A competitividade com modelos já eletrificados como o Toyota RAV4 e o Hyundai Tucson será um ponto crucial.
A combinação de consumo eficiente e grande capacidade de carga faz do Cherokee um potencial sucesso de vendas. Resta saber como a redução do espaço na segunda fileira será vista pelos consumidores, principalmente pela família brasileira que valoriza o espaço interno. O mercado aguarda ansioso a confirmação de sua chegada oficial ao país.
