Toyota defende a estratégia de não renovar a Hilux 2027
A Toyota Hilux 2027 chegou ao mercado sob intensa discussão. A principal crítica gira em torno da manutenção da mesma plataforma de chassi com longarinas utilizada nos últimos 10 anos. Enquanto algumas montadoras, como a Ford com a nova Ranger, optaram por inovações tecnológicas, a Toyota defende uma abordagem mais conservadora.
A resposta oficial da Toyota
No epicentro das discussões, Sean Hanley, chefe de vendas e marketing da Toyota Austrália, demonstrou tranquilidade. Em entrevista, ele afirmou que a nova Hilux “vai funcionar bem” e que não está preocupado com as críticas, dizendo: “Não vou para casa perdendo o sono por nada”. Hanley destacou que a Hilux oferece exatamente “o que todo comprador de picape procura”.
Substituir ou melhorar: o dilema da plataforma
Quando questionado sobre a ausência de uma nova geração, como a Ford fez com a Ranger, Hanley reforçou que a Hilux se mantém como “um carro testado e confiável”. Ele aconselhou os críticos a focarem no que os clientes realmente desejam: durabilidade e eficiência em terrenos difíceis.
Nicolas Hogios, chefe de design, admitiu alguns reaproveitamentos na cabine do veículo, mas enfatizou que o design foi modernizado.
Confiabilidade acima da inovação?
Para a Toyota, o público da Hilux busca um veículo robusto, adequado para mineração e agricultura, e não necessariamente um design de ponta. A marca aposta na confiabilidade e no suporte pós-venda eficiente, com 280 lojas apenas na Austrália, para atender seus clientes.
A chegada da Hilux híbrida
Com a expectativa de um lançamento híbrido em 2026, a Toyota busca equilibrar tradição e inovação. O debate se a estratégia de manter uma plataforma comprovada e otimizada para trabalhos pesados é acertada continua em aberto. Enquanto isso, os clientes aguardam para ver como a Hilux evoluirá diante da concorrência acirrada.
